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Portugal mais próximo do topo dos rankings de Empreendedorismo

15 Junho, 2022

Segundo o site The Portugal News, o nosso País passou ao longo dos últimos 10 anos do extremo inferior da maioria dos rankings de empreendedorismo europeu para estar agora próximo do topo.

De acordo com o Banco Central Europeu, Portugal é o segundo melhor país da Europa em termos de inovação empresarial, sendo o sector da tecnologia e do negócio em tecnologia, um sector com presença marcada no País e em franca evolução em termos de novas empresas/oportunidades e correspondente faturação. Segundo o mesmo site, em Portugal foram criados sete unicórnios, não mitológicos, mas reais.  No mundo das start-ups este nome é utilizado para descrever aquelas empresas avaliadas em um bilhão de dólares. A expressão “start-up unicórnio” foi cunhada em 2013 pela investidora de capital americana Aileen Lee, no artigo Welcome to the unicorn club: learning from billion-dollar startups (que, em tradução livre, significa “Bem-vindo ao clube dos unicórnios: aprendendo com as start-ups de um bilhão de dólares”). O termo remete também para algo mágico e raro para rotular estes negócios únicos, empresas que têm propostas inovadoras e alcançam tal patamar de sucesso. Portugal está entre os 5 melhores países criadores de unicórnios do mundo, medido por unicórnios per capita ou por PIB.

Uma das razões apontadas para esta subida parece estar relacionada com o tipo de pessoas que o País tem vindo a atrair. Pessoas ligadas ao setor da tecnologia, que podem trabalhar facilmente em qualquer País do mundo. Estas pessoas têm escolhido cada vez mais Portugal: o nosso acolhimento, a facilidade em falar inglês, as soluções tecnológicas já existentes, entre muitos outros e principalmente o facto de estarmos definitivamente no mapa, pelas melhores razões.

Não falamos apenas das pessoas que atraímos, mas também daquelas que já existem e vão agora chegando ao mercado de trabalho. Começa a ser tempo de dizer que os profissionais altamente qualificados já podem ficar no seu País e não precisam apenas de considerar o exterior como uma possibilidade em termos de empregabilidade. As condições no País estão a mudar e a melhorar, no sentido de reter os melhores, os nossos melhores. A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) afirma que Portugal tem a 2ª maior taxa de licenciados em engenharia na Europa e é o 12º no mundo a encontrar novos colaboradores qualificados. Ainda segundo a OCDE, Portugal é hoje o país da Europa mais barato para gerir um negócio. Empresas com presença no País, tais como a Siemens, Volkswagen, IKEA, Nestlé, Microsoft, Unilever e Danone classificam as suas subsidiárias portuguesas como as mais eficazes globalmente. E todas essas empresas ajudaram a desenvolver uma grande base de funcionários qualificados e experientes com habilidades e experiência para construir os seus próprios negócios.

A Lisbon Web Summit é o maior evento de tecnologia do mundo e uma porta de entrada anual para os principais criadores de software e de ideias, empreendedores e empresas. Portugal conta também com algumas das melhores aceleradoras e incubadoras de negócios do mundo, o Instituto Pedro Nunes (IPN) em Coimbra, por exemplo, foi classificado entre os 5 melhores a nível mundial em 2021. Na incubadora de empresas do IPN as empresas dispõem, “nos primeiros anos de vida, de condições que facilitam o acesso ao sistema científico e tecnológico e de um ambiente que proporciona o alargar de conhecimentos em matérias como a qualidade, gestão, marketing e o contacto com mercados nacionais e internacionais. A Incubadora presta apoio durante a fase nascente de novos projetos empresariais inovadores e/ou de base tecnológica e de serviços avançados” (site: Instituto Pedro Nunes (ipn.pt)).

As vantagens associadas ao empreendedorismo são claras: criação de novas empresas, maior investimento na economia, criação de novos empregos, a promoção da competitividade e da inovação. O empreendedorismo associa criatividade, inovação e a capacidade de correr riscos. Educar para o empreendedorismo deve ser por isso incentivado, com a participação ativa das organizações, cidadãos, empresas e outros stakeholders. Há que educar para criar hábitos de resiliência, organização e consistência, ingredientes fundamentais para o sucesso.

 

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